Os ossos quebrados,
Esfarrapados,
Preenchem essa pele imunda,
Manchada pelo suor frio
E pelas inquietas
Desilusões
Presas em meus prantos.
Fermentam essa pele grotesca
Queimada de sol
E molhada pela gota pueril
De dor feito lágrima
E solidão
Agarradas numa só fé.
Desfocam a nitidez
Cruel pintada em cores vis
Dessa infame arte
De chorar, chorar
E derramar os erros
Pelo caminho suave
Da face em compaixão.
Não gritam, não temem,
Não esperam pelo milagre eterno.
A pele não respira,
Tampouco descansa em sono febril.
Os entulhos repletos de tristezas
E desfechos, e distúrbios
São dilacerados
Pelo vestígio cético
Desta utópica valentia
Dos romances em contos infantis.
Um comentário:
Como sempre, intensa e visceral! Amo isso na tua poesia, na tua prosa... Esses versos foram sangrentos. Gostei do tempero!
*Post novo em pesar de Alma*
Bjos!
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