Eu nunca soube não amar.
Amar, pra mim,
poeta de lágrimas
e risadas sarcásticas,
É brilhar os olhos
E hormônios.
É sorrir e gozar,
Tremer e suar
Sob o sol, lua, luar.
Eu nunca soube não amar
Com as mãos e coxas.
Com um suspiro
A cada porção de desejos.
Eu nunca soube amar sensata,
Sem dias, só madrugadas,
Poesia ou sonata.
Amor pra mim
Tem perfumes, estantes e discos.
Amor é toque
que foge da pele
E invade a carne;
Um toque dos sorrisos
sem antes sentir a pele.
Um toque de olhos fechados
e braços distantes,
De subjetivo, verbo, ação.
Amor pra mim,
poeta de lágrimas
e risadas sarcásticas,
São três suspiros
para cada segundo
do beijo.
2 comentários:
os três últimos versos foram perfeitos para a definição de amar.
LINDO. *.*
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