Tantas luas se passaram
do seu último ‘eu te amo’.
Não lembro, ao menos,
qual fora o de adeus,
aquele saído dos teus olhos
e do teu coração.
Leio as dedicatórias
desses livros estúpidos.
Mas só há uma, uma!
De todos aqueles que me dera,
um tem poesia e teu nome
juntos
.
Tua letra redonda,
teu amor declarado,
tua inicial escondendo teu nome.
Tantas luas se passaram
e não ouço sequer a sua voz.
Há outra menina
pra quem teus sussurros
no meio da noite
atormentam o sono.
Há outra mulher
pra quem diz amores
e esconde paixão.
Não sei onde nos perdemos.
Talvez a falta de poesia,
de pele, tato, amor.
Sei onde eu te encontrava
e ainda me vejo perdida por lá
procurando, quem sabe, um olhar,
um sorriso teu que me fale de amor.
Ainda me vejo perdida
procurando esquecer uma saudade,
um olhar,
o sorriso teu que me falava do nosso amor.
Estes meus versos, meu amor
não são tristes.
Não há lágrimas correndo em meu rosto,
não há dor sufocando meu peito.
Estes meus versos, meu amor
são inteiros saudade.
E saudade, meu amor,
saudade dói mais que lágrima,
mais que ciúme de outra mulher.
Saudade, meu amor,
saudade.
3 comentários:
E como a saudades dói muito mais!!!
Amo teu espaço.
Saudade dói, principalmente aquela que se sente daquilo que não volta e não se repete nunca mais...
Tem horas que eu penso que a palavra saudade não é um privilégio e sim uma desgraça na nossa língua.
Porque mesmo tendo ela, unicamente ela não dá conta de expressar tudo o que a gente sente.
ventoonde.blogspot.com
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