por Keissy Carvelli
Apago o cigarro na água parada que a chuva deixou sobre o pequeno muro à minha frente. Não ouço a minha voz desde o momento que despertei com o sol já não tão forte. Não penso muito; li qualquer coisa que fizesse o tempo passar, e tenho esperado a vida inteira por algo que me fizesse passar. Sempre parece faltar um ápice, uma máxima capaz de me fazer constantes em algum sentimento, qualquer besteira que me tire a inquietação.
Jogo o final do cigarro já tragado no terreno ao lado para que não sobre vestígios do vícios e volto caminhando sobre as pedras que formam um caminho na grama silenciosa e molhada. Volto escrevendo em mente cada palavra dessa. Talvez eu assista um programa inútil na televisão, e eu não me importo.
A máquina de escrever moderna está parada, desligada e não tenho paciência para apertar um simples botão. Há dias não abro uma página em branco e a vejo ser preenchida por completo. Nem ao menos uma linha.
Pintei as unhas há pouco de um vermelho desses fortes, mas não escuro. Eu gosto, mas isso não importa. Eu não ouço a minha voz há horas. Talvez eu ligue a televisão e assista algum programa inútil que faça nenhum sentido.
Apago o cigarro na água parada que a chuva deixou sobre o pequeno muro à minha frente. Não ouço a minha voz desde o momento que despertei com o sol já não tão forte. Não penso muito; li qualquer coisa que fizesse o tempo passar, e tenho esperado a vida inteira por algo que me fizesse passar. Sempre parece faltar um ápice, uma máxima capaz de me fazer constantes em algum sentimento, qualquer besteira que me tire a inquietação.
Jogo o final do cigarro já tragado no terreno ao lado para que não sobre vestígios do vícios e volto caminhando sobre as pedras que formam um caminho na grama silenciosa e molhada. Volto escrevendo em mente cada palavra dessa. Talvez eu assista um programa inútil na televisão, e eu não me importo.
A máquina de escrever moderna está parada, desligada e não tenho paciência para apertar um simples botão. Há dias não abro uma página em branco e a vejo ser preenchida por completo. Nem ao menos uma linha.
Pintei as unhas há pouco de um vermelho desses fortes, mas não escuro. Eu gosto, mas isso não importa. Eu não ouço a minha voz há horas. Talvez eu ligue a televisão e assista algum programa inútil que faça nenhum sentido.
7 comentários:
Tem um presentinho pra ti aqui, minha flor!
http://murmuriospessoais.wordpress.com/selos/
:o***
texto simples mas com uma beleza enorme!
O silêncio é bom para colocarmos as idéias no lugar ou tirá-las do lugar. Depende muito da época.
Amei seu texto. Vc acredita que fiquei tentada a pegar um cigarro?rs..
eu até consigo imaginar cada momento desses que você descrevreu...
eu prefiro o ócio ao tédio.
ficadicadeirlanomeu!
Parabéns!!! Vc "brinca bem com as palavras".
Viste: www.kelsimplesmentekel.blogspot.com
E se gostar siga.
Abraço.
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