por Keissy Carvelli
Destroços passados
Perdidos no vasto tempo de um mês
Ou cinco, talvez
Prensados ao fundo
dos potes lacrados e etiquetados.
Resquícios funcionais do amor,
Da dor, dos espasmos extremos;
Da loucura. Pressa!
Sem saber para onde correr: vire a direita,
fim do corredor!
E naquele espaço especulativo de consciência,
O extrato bancário em deficiência.
Os olhos cansados de enxergar,
O céu estrelado enchendo a boca de álcool.
A solidão redundante de mãos vazias,
De peito aberto
Extremando na embriagues
O tremor firme das palavras clichês,
Daqueles dicionários infames
E lençol deserto.
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